quinta-feira, 30 de março de 2017
Ostentação deveria ser crime previsto no Código Penal
Por Leonardo Sakamoto
Por que evitar a ostentação?
PARA conseguirem a admiração dos outros, alguns ostentam roupas de grife
e outros itens chiques. Em certo país asiático, por exemplo, os “novos ricos
amam produtos luxuosos — itens importados, como bolsas francesas e carros
esportivos italianos. Mas o que eles mais amam é exibir [sua riqueza]”, diz um
artigo do jornal The Washington Post.
É claro que não há nada de errado em aproveitar as coisas boas
resultantes de seu trabalho. A Bíblia diz: “Que todo homem coma e deveras beba,
e veja o que é bom por todo o seu trabalho árduo. É a dádiva de Deus.” (Eclesiastes 3:13)
Mas é sábio ostentar, ou exibir, nossos bens? O que a Bíblia diz?
“O rico tem muitos amigos”
Quando alguém rico ou que finge ser rico ostenta seus bens, que tipo de
amigos ele talvez atraia? A Bíblia nos dá uma dica neste sábio provérbio sobre
a natureza humana: “O pobre é desprezado até pelo seu vizinho, mas o rico tem
muitos amigos.” — Provérbios 14:20, Bíblia na Linguagem de Hoje.
Isso dá a entender que os “muitos amigos” do rico na verdade não são
amigos da pessoa em si, mas das riquezas dela. A
suposta amizade e os falsos elogios deles são motivados por puro interesse. A
Bíblia chama esse tipo de conversa de “fingimento para cobiça”, ou ganância.
— 1 Tessalonicenses 2:5.
Então, pergunte-se: ‘Que tipo de amigos eu quero? Amigos que me amam
pelo que tenho ou pelo que sou?’ A Bíblia mostra que nosso comportamento
influencia no tipo de amigos que atraímos.
“A sabedoria está com os modestos”
Outro problema relacionado ao exibicionismo fica evidente no relato
bíblico sobre o Rei Ezequias, que viveu na Jerusalém antiga. Certa vez,
ele mostrou a pessoas influentes de Babilônia “tudo o que se achava nos seus
tesouros”. Obviamente, sua grande riqueza impressionou os visitantes. Mas isso
também deve ter estimulado a ganância deles. Depois que eles partiram, Isaías,
profeta de Deus, disse corajosamente a Ezequias que um dia todo o seu tesouro
‘seria realmente levado a Babilônia. Não sobraria nada’. E isso aconteceu
mesmo! Depois de anos, os babilônios voltaram e levaram todas as riquezas que
pertenciam à família de Ezequias. — 2 Reis 20:12-17; 24:12, 13.
Hoje, as pessoas que ostentam sua riqueza também correm o risco de
perdê-la — pelo menos parte dela. Um relatório sobre criminalidade e
segurança no México diz: “Exibir ostensivamente riquezas atrai ladrões na
Cidade do México. Usar joias e relógios caros e mostrar grandes quantidades de
dinheiro chamam um tipo indesejável de atenção.” Fica claro que é muito melhor
seguir o conselho da Bíblia de não se orgulhar
“das suas riquezas”. (Jeremias 9:23). “A
sabedoria está com os modestos”, diz Provérbios 11:2.
Veja o que há de bom nos outros
Em vez de querer chamar atenção para si mesmo, alguém modesto e humilde
se agrada das qualidades e pontos positivos dos outros. A Bíblia diz: “Não
façam nada por competição e por desejo de receber elogios, mas por humildade,
cada um considerando os outros superiores a si mesmo.” (Filipenses 2:3, Pastoral) Gálatas 5:26 acrescenta:
“Não fiquemos egotistas, atiçando competição entre uns e outros, invejando-nos
uns aos outros.”
Você quer ter amigos que o amam pelo que você tem ou amigos que o amam
pelo que você é?
De modo similar, pessoas que têm o conceito de Deus sabem que o
altruísmo e o respeito mútuo são a base da verdadeira amizade e que essa
amizade não termina quando o dinheiro acaba. Na verdade, ela fica mais forte
com o tempo. “O verdadeiro companheiro está
amando todo o tempo”, diz Provérbios 17:17.
Acima de tudo, a pessoa sábia se esforça para agradar a Deus. Ela sabe que ele
não fica impressionado com a aparência externa, mas se concentra na “pessoa
secreta do coração” — o que somos por dentro. (1 Pedro 3:4)
Por isso, esse tipo de pessoa se esforça bastante para desenvolver qualidades
que caracterizam o que a Bíblia chama de “nova personalidade”. (Efésios 4:24)
Algumas dessas qualidades são mencionadas em Miqueias 6:8: “O que
é que Jeová pede de volta de ti senão que exerças a justiça, e ames a
benignidade, e andes modestamente com o teu Deus?”
É verdade que o mundo de hoje não incentiva nem um pouco a modéstia. Mas
isso não surpreende quem estuda a Bíblia. Como assim? Ao falar dos “últimos
dias”, a Bíblia predisse que os humanos, no geral, seriam “avarentos,
. . . vaidosos, . . . e cheios de orgulho”. (2 Timóteo 3:1-5, BLH) Nesse contexto social, pessoas que ostentam seus
bens se sentem bem à vontade. Mas Deus nos incentiva a ‘ficar longe dessa
gente’, para que não nos tornemos como elas.
EXTRAÍDO NA ÍNTEGRA DO BLOG:
https://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/g201211/ostentacao/
Programa de formação de gestores tem início em Macaíba
No município, curso é realizado pelo Instituto Santos Dumont em parceria com a Prefeitura
Na manhã desta terça-feira (28) teve início o programa de formação de gestores promovido pelo Instituto Santos Dumont (ISD), no Pax Club.
Em Macaíba, o programa conta com o apoio da Prefeitura e a participação de 10 gestores de escolas públicas municipais macaibenses. Educadores de outros municípios circunvizinhos, como Natal, São José de Mipibu e Parnamirim também participam da capacitação que tem como público-alvo gestores de escolas públicas municipais e tem o objetivo de discutir formas de gestão democrática, a fundamentação e a importância desta gestão, o envolvimento dos alunos e dos professores no trabalho da formação continuada de educadores.
Rachel Dantas, assessora de direção dos CEC’s (Centros de Educação Científica) do Instituto Santos Dumont e orientadora do projeto destacou a importância do curso. “É importante para que a escola possa andar como um todo formador, em prol de objetivos comuns e prioridades”, afirmou.
O secretário municipal de Educação Domingos Sávio também ressaltou a importância da formação para os gestores e a meta da secretaria de Educação nesta área. “Hoje é fundamental o investimento na formação continuada de nossos gestores e é uma das nossas metas investir bastante nessas formações, seja ampliando os nossos parceiros ou construindo nossas próprias formações”, disse.
O curso tem duração de dois anos, com reuniões quinzenais. Cada gestor apresentará ao final da formação um projeto que atenda a uma necessidade séria da unidade de ensino onde atua. Todo o grupo de coordenadores apresentará, com fundamentação teórica,. formas de resolução desta necessidade, uma solução coletiva para o problema.
Texto: Tadeu de Oliveira
Fotos: Márcio Lucas
Assecom-PMM
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